TROCAR RESTAURAÇÃO NOS DENTES: O QUE PRECISO SABER?

Cáries são um dos principais vilões de quem precisa ir ao consultório do dentista. Mas o tratamento costuma ser simples e combina a limpeza da área com o uso de algum material — como resina, ouro ou porcelana. Conheça, neste texto, o que é, quais são as etapas do processo e quando trocar a restauração nos dentes.

Aspectos como a toxicidade, o tamanho da área de cobertura, o desgaste temporal, a reincidência de cárie e danos no procedimento são motivos para procurar o profissional e fazer uma nova restauração. Comece a leitura agora mesmo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!

O que é uma restauração dentária?

Antes de falar sobre a restauração, é preciso entender o que as cáries causam à saúde bucal. O mal-estar se deve à presença de bactérias, que formam placas e se multiplicam com o acúmulo de restos de alimentos nos dentes. A infecção bacteriana destrói o esmalte dental e compromete a polpa dental.

Para restabelecer a função oral, o profissional retira as bactérias e preenche novamente o dente com uma substância. Tal processo recebe o nome de restauração ou obturação, um dos principais métodos usados por um dentista para limpar a região infeccionada do dente.

Quais são os principais tipos de restauração?

Após identificar a infecção no dente, o especialista realiza a restauração. Primeiro, elimina-se a polpa dentária danificada com um equipamento para, em um segundo momento, limpar a região com ácido. Nessa hora, preenche-se a cavidade com material compatível, seja ouro, porcelana e, até mesmo, resina.

Você está se perguntando qual tipo de restauração é melhor? A resposta é: apesar de os elementos terem diferentes propriedades, a escolha da substância depende do caso analisado. A extensão da obturação, o custo do procedimento e uma possível alergia do paciente ao material são determinantes para a execução da técnica.

Amálgama

A restauração feita com amálgama é bastante resistente e devolve a função do dente em poucas visitas ao dentista. No entanto, a prática, que está proibida desde janeiro de 2019 por regulação nacional, não é indicada para os dentes, pois a liga metálica é tóxica e tem uma coloração escura que sobressai ao sorriso.

Ouro

Encomendada em um laboratório específico, a restauração em ouro é vista por muitos especialistas como a mais resistente, já que pode durar por 20 anos. Ainda que seja um material bastante duradouro, esse metal requer várias visitas ao consultório e, em geral, tem um preço elevado devido à sua escassez.

Porcelana

A ciência odontológica desenvolveu uma nova forma de restaurar os dentes: as facetas ou incrustações, desenhadas sob medida em porcelana para devolver a função e a harmonia dental. O procedimento, que pode ter o mesmo custo da restauração em ouro, considera a coloração dental do paciente e apresenta ótimo resultado estético.

Resina composta

A resina composta é uma opção para quem precisa restaurar os dentes da frente. A explicação tem a ver com a aparência, já que o material se parece bastante com a coloração dental. O único problema é que a substância se desgasta com o tempo e pode manchar com a exposição excessiva a café, chá e cigarro.

Quando a restauração deve ser trocada?

Toxicidade

Muitas pessoas têm restauração em amálgama e, além do dano estético causado pelo tom escuro da liga metálica, correm riscos por manter a substância tóxica na boca. Para cuidar da saúde e evitar um problema futuro, você deve conversar com seu dentista e trocar a restauração por um material seguro.

Tamanho da área de cobertura

Após consulta com o dentista, você pode descobrir que a área de cobertura da sua restauração é insuficiente e que será necessária outra intervenção. A técnica evita que o dente fique exposto à ação de bactérias e previne que o paciente apresente sintomas mais graves em breve.

Periodicidade

Alguns materiais são mais resistentes do que outros, mas todos estão expostos ao desgaste bucal. Restaurações em ouro duram duas décadas, mas materiais como resina — cuja duração varia de 3 a 10 anos — são frágeis e podem apresentar fissuras. Visite o dentista regularmente para saber se a obturação está funcionando.

Incidência de cárie

A restauração acaba com a infecção e higieniza o dente com ácido. O procedimento é indicado para que a dentição se harmonize. Porém, isso não indica que a técnica, por si só, previna novo aparecimento de cárie. Para barrar bactérias, deve-se manter a higiene bucal. Caso contrário, uma nova incidência de cárie implicará reforço na obturação.

Quebra da restauração

A restauração é bastante segura e devolve as funções dentais à pessoa, mas é preciso ter cuidado com a ingestão de alimentos duros e, sobretudo, deve-se atentar a movimentos bruscos na área. Em caso de quebra, procure o profissional e refaça o processo para sorrir sem medo.

Quais são as etapas da troca da restauração?

Se você tem que trocar a restauração por algum motivo (toxidade, desgaste do material, área de cobertura insuficiente, surgimento de cáries ou outro dano na obturação), não precisa ficar impaciente: a intervenção segue o mesmo passo a passo da primeira vez. Inicialmente, o dentista remove o material antigo e começa a higienizar a área.

Após a limpeza do local e a remoção do material remanescente (seja o já proibido amálgama, as facetas, resina e ouro), é hora de preencher novamente o interior do dente e finalizar o processo. Aqui, faz toda a diferença contar com uma clínica de confiança para realizar o procedimento com perfeição cirúrgica.

Você aprendeu, neste conteúdo, o que é, para que serve e quando trocar a restauração dentária, método que trata os problemas bucais e deixa o sorriso harmônico novamente. Além disso, percebeu que há vários tipos de materiais usados no tratamento, como o amálgama, o ouro, a porcelana e a resina composta.

Agora que você sabe por que trocar restauração nos dentes, quais são os materiais usados no tratamento e quando se deve substituí-los em uma clínica odontológica, entre em contato com a OdontoCompany e marque já a sua consulta com um especialista de confiança!

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